sábado, setembro 17, 2005

Anormal




Não era bem parecido, caminhava sempre em frente, pois o destino era a vida. De noite perdia-se em torno de luzes trémulas em candeeiros baços, acompanhado da sua solidão amiga, brindava à tristeza e todo o amor que ele possuía dentro de si… Tinha medo do dormir, medo de fechar os olhos e ficar a flutuar pelo seu corpo, de sentir as dores nos joelhos, de sentir aquela dor… dói.
Momentos em que de tão feliz que estava, jurava que não se importava de morrer naquele momento, de pensar, já chega, não quero estragar mais!
Ontem foi um dia longo… experiências, momentos… Não vivi nada de novo, será mais um dia para amontoar junto a outros tantos vazios, sem conteúdo sem brilho… Mas foi um dia em que sei que estou só, o que é o mundo… a vida. Não! Não! Não…



E num descarrilar de emoções... O poeta perdeu-se dentro de si, consumido pela sua escrita, acabou incinerado pelos seus mortais sentimentos…

Desculpem.

1 Comments:

At 3:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

fazes-me lembrar o Al Berto...
extrema ironia de as palavras mais tristes e impregnadas de dor serem talvez as mais belas...

e a frase que deixaste no meu blog... era mm isso que estava a tentar dizer... obrigada...

 

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