quarta-feira, março 23, 2005

Até que a morte me separe

Vi sangue escorrer-me dos pulsos, senti o desequilíbrio no cimo de uma ravina, provei o sabor da pólvora no fundo do cano de uma arma… pensei que a morte seria mais romântica, teria violinos e órgãos a tocar no fundo, enquanto uma voz cristalina chorava uma linda canção… mas não… é apenas mais um dia, um dia que será o ultimo não por ser trágico, mas o ultimo, porque o seguinte não vem…

No fundo, não há dramas, não morremos sozinhos, nem acompanhados, morres… sem medo…

Mas eu não morri… porque não era a minha vontade